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A contribuição dos acupunturistas cegos do Japão

  • Foto do escritor: Ândrya Nayane
    Ândrya Nayane
  • 12 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 13 de out. de 2021

"O nível de formação e inclusão social dos deficientes visuais foi futurista de tal modo que o mundo ocidental ainda hoje reluta em incluí-los nas profissões."

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Waichi Sugyama

O papel de destaque que os cegos desenvolveram na acupuntura japonesa se iniciou em 1680, um acupunturista cego, chamado Waichi Sugyama desenvolveu o shinkan, tubo de inserção que reduzia a dor na inserção das agulhas. Essa inovação se tornou popular e reviveu o interesse pela acupuntura no Japão. Waichi Sugyama fundou a primeira escola de acupuntura para cegos, e alguns os denominam como "o pai da acupuntura japonesa". Com o estabelecimento de leis no Japão, a acupuntura não se tornou apenas uma profissão para os cegos, mas permitiu que se desenvolvesse técnicas únicas de tratamento e diagnóstico.

A descoberta do tubo guia pelo Waichi Sugyama, permitiu o aperfeiçoamento das agulhas, que se tornaram mais finas tornando a inserção mais confortável para os pacientes. Atualmente a caneleta, ou tubo guia se tornou mais comum sendo utilizado também na prática da acupuntura chinesa e coreana.

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Agulhas atuais com caneleta

Além dessa descoberta, Sugyama e seus discípulos contribuíram para a evolução da acupuntura que na origem enfatizava a localização dos pontos determinados pela visão, mudando para tatear, verificar as manifestações e depois aplicar. Assim foram desenvolvidas técnicas de diagnóstico pelo tato no local onde há uma manifestação que pode ser dor, diferença de temperatura ou tensão nos músculos. A hipótese de que os pontos de acupuntura são o local onde há uma alteração possibilitou o desenvolvimento das pesquisas modernas sobre a acupuntura.


BIRCH, S.; IDA, J. Japanese acupuncture: a clinical guide. Paradigm Publications, 1998.

ODO, Y. Guia de Tratamento da Acupuntura Japonesa. Apostila do Curso de Agulhamento Indolor e Diagnóstico Tátil Japonês, 2015.

ODO, Y. Treinamento de Moxabustão. Apostila do Curso de Moxaterapia Japonesa, 2015.

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